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segunda-feira, 8 de julho de 2013

GASTROPLASTIA - EXAMES GINECOLÓGICOS E UM PEQUENO RELATO SOBRE HPV

Hoje foi dia de visitar a Ginecologista. Fui acolhida gentilmente pela Dra. Luciene J. Torres em seu consultório.

Conversamos sobre vários assuntos e fui orientada a fazer o exame preventivo, além do exame externo (vulva, seios e vagina).

Até agora, tudo ok!

Colhido o material para o preventivo e agendada a data para a mamografia.

Conversamos sobre doenças sexualmente transmissíveis e, especialmente sobre hormônios.

Estou na pré-menopausa e alguns sintomas como os "calorões" já começaram. 

De se registrar que 15 dias antes da cirurgia terei que suspender o uso do Tibolona (hormônio). Será que ficarei, de novo, com aquela coisa de "frio-calor... calor-frio"? Ai ai ai...

Do que conversamos na consulta de hoje, acho que é oportuno falar alguma coisinha sobre HPV. Fiz algumas pesquisas e deixo aqui o que aprendi.



"O QUE É HPV (Human Papiloma Vírus)?

É um vírus transmitido geralmente pelo contato sexual que afeta a área genital tanto de homens como de mulheres.

O HPV é uma família de vírus com mais de 80 tipos. Enquanto alguns deles causam apenas verrugas comuns no corpo, outros infectam a região genital, podendo ocasionar lesões que, se não tratadas, podem se transformam em câncer de colo do útero.

Uma das características desse vírus é que ele pode ficar instalado no corpo por muito tempo sem se manifestar, entrando em ação, em determinadas situações como na gravidez ou numa fase de estresse, quando a defesa do organismo fica diminuída.

Na maior parte das vezes a infecção pelo HPV não apresenta sintomas. A mulher tanto pode sentir uma leve coceira, ter dor durante a relação sexual ou notar um corrimento. O mais comum é ela não perceber qualquer alteração em seu corpo.

Geralmente, esta infecção não resulta em câncer, mas é comprovado que 99% das mulheres que têm câncer do colo uterino, foram antes infectadas por este vírus. No Brasil, cerca de 7.000 mulheres morrem anualmente por esse tipo de tumor.

Em seus estágios iniciais as doenças causadas pelo HPV podem ser tratadas com sucesso em cerca de 90% dos casos, impedindo que a paciente tenha maiores complicações no futuro. Portanto, a melhor arma contra o HPV é a prevenção e se fazer o diagnóstico o quanto antes.

Como é que se descobre o HPV?

Existem muitas formas do HPV se manifestar, pode surgir como verrugas na região genital do homem e da mulher, sendo seu diagnóstico mais fácil, pois basta olharmos e já temos o diagnóstico. Este tipo de doença é conhecido popularmente como condiloma ou ainda como crista de galo.

Para se ter uma ideia, em 1990, uma em cada cinco mulheres que procuravam o ginecologista era portadora do vírus. Segundo cálculos do ginecologista Wagner J. Gonçalves, responsável pelo setor de Oncologia Cirúrgica da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, entre 15% e 20% das mulheres de classe média com idade entre 20 e 35 anos e vida sexual ativa apresentam o HPV. 

Na verdade, sua incidência é superior a de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis e a gonorreia, o que faz o médico chamar a atenção para a possibilidade de uma epidemia! 

A contaminação ocorre essencialmente durante as relações sexuais, pelo contato genital. A partir daí, o vírus se instala no interior de uma célula da vagina ou da vulva para conseguir sobreviver. Pode ficar ali, em estado latente, sem causar nenhum sintoma, ou então provocar lesões. 

Os sinais mais característicos são pequenas verrugas que surgem na região dos lábios genitais. Às vezes, ocasiona coceira, corrimento e ardência, além de dor ou desconforto nas relações sexuais. 

Mas isso não é o pior. 

Sua simples presença no interior da célula pode atrapalhar o processo de divisão celular - como você sabe, as células do nosso organismo estão sempre se renovando e, para isso, elas têm que se dividir.

 Ao prejudicar essa divisão, o HPV pode levar ao aparecimento de células defeituosas que dão origem a lesões pré-cancerosas. Estas, por sua vez, estão sujeitas a evoluir e virar um câncer, invadindo tecidos subjacentes e se espalhando pelo organismo. 

Mais de 90% das vítimas de câncer de colo do útero possuem o HPV. Tipo de câncer feminino mais freqüente no Brasil, o tumor de colo uterino é muito comum em países subdesenvolvidos. "Leva anos para uma lesão inicial de HPV se transformar em câncer". 

"Se a mulher fizer os exames preventivos conforme o recomendado, isto é, pelo menos uma vez por ano, o problema pode ser diagnosticado e tratado muito antes de evoluir para quadros mais graves", assegura a ginecologista e obstetra Beleza Terra. 

Prevenir é fácil!

 O principal aliado da mulher para se prevenir é o Papanicolaou, que consiste na retirada, com uma espátula, de células da parede vaginal e do colo uterino para serem avaliadas no microscópio. 

É um exame importante porque permite suspeitar da presença do vírus antes de ele manifestar sintomas ou provocar feridas. 

Como o HPV contamina células superficiais e intermediárias da pele e da mucosa, eventualmente algumas com tais modificações associadas à presença desse vírus podem ser captadas e identificadas. Nesses casos, o resultado indica uma lesão sugestiva de HPV. 

O segundo aliado é a colposcopia, exame que permite observar a superfície do colo uterino com auxílio de um aparelho óptico e identificar pequenas feridas que não são vistas a olho nu.

 Sempre que uma lesão for encontrada, os especialistas recomendam fazer uma biópsia, a análise microscópica de células recolhidas do local. 

Se escapa do Papanicolaou, dificilmente o HPV passa pela biópsia."

Fonte: www2.uol.com.br/simbolo/corpoacorpo 

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