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terça-feira, 31 de julho de 2012

KELDER QUEIROZ... SÓ VOCÊ PODE ISSO!



PORQUE NÃO HÁ COMO NÃO FICAR HORAS CONVERSANDO COM ESSE CARA, QUE É UMA CRIANÇA GRANDE... UM AMIGO TÃO ESPECIAL, MAS TÃO ESPECIAL, QUE EU PERMITO FAZER PIADINHAS ATÉ COM O MEU FUSCA, QUE É MINHA GRANDE PAIXÃO.

DETALHE PARA O COMENTÁRIO DELE NO FACEBOOK...


há 20 horas · 
  • HAeuahehUe ... Aparecida; to ansioso pra andar de fusquinha! :D
    e não teve como, vou ir dormir cantando isso:
    HUahUAHhuauhAuhAUhuAHU

DESPERTAR É PRECISO



Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.

E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.


MAIAKOVSKI

QUASE




 
Ainda pior que a convicção do não
é a incerteza do talvez,
é a desilusão de um quase!

É o quase que me incomoda
que me entristece
que me mata trazendo tudo
que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades
que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo,
nas idéias que nunca sairão do papel
por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me às vezes,
o que nos leva a escolher uma vida morna.

A resposta eu sei de cor,
está estampada na distância
e na frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos “bom dia”,
quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem
até para ser feliz.
A paixão queima,
o amor enlouquece,
o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos
para decidir entre a alegria e a dor.
Mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo
no meio termo,
o mar não teria ondas,
os dias seriam nublados,
e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina,
não inspira,
não aflige nem acalma,
apenas amplia o vazio
que cada um traz dentro de si.

Preferir a derrota prévia
à dúvida da vitória
é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Para os erros há perdão,
para os fracassos, chance,
para os amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio
ou economizar a alma.
Um romance cujo fim é indolor
não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque,
que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando...
Fazendo, que planejando...
Vivendo, que esperando...


Porque,
embora quem quase morre
esteja vivo,
quem quase vive já morreu.



Luiz Fernando Veríssimo

segunda-feira, 30 de julho de 2012

QUER SER JUIZ? QUER MESMO?


Hoje eu abro espaço no blog para  para o objetivo, realista e sensato texto da Juíza Federal Carolina Malta.







QUER SER JUIZ, QUER MESMO?

Quer ser Juiz? Quer mesmo? Por que? Você tem vocação? O que exatamente faz um Juiz? Quanto trabalha? Quais são as peculiaridades da profissão? O que fazer para alcançá-la? Qual a razão da dificuldade do concurso?
O debate aqui é exclusivo sobre a motivação que induz alguém, em um determinado momento, a querer ser Juiz. A questão sempre me causou uma inquietação muito grande e certo desconforto porque vejo inúmeros candidatos a Juiz dirigirem-se a um estudo exaustivo para alcançarem esta profissão sem possuírem qualquer ideia, sequer vaga, das atribuições do cargo e sem analisarem a vocação.
É bom que se diga, de início, que o magistrado de hoje em dia dificilmente usa toga, exceto quando participa de sessões de julgamento nos Tribunais. Houve uma substancial mudança, ainda, na formalidade das sessões e audiências. Quem nunca viu, nos filmes americanos, todos se levantando para receberem o Juiz? Na prática, isso não existe!!!
A profissão tem pouco ou quase nada do “glamour” que a ela se atribui. A pessoa, então, ao decidir abraçar esta atividade deve estar atento, desde sempre, que a solenidade de antigamente hoje corresponde a uma atuação silenciosa e quase operária, visando à diminuição da quantidade de processos e à busca pela realização dos atos processuais da forma mais rápida possível, a despeito de inúmeras dificuldades estruturais. E tudo com uma forte cobrança social e também interna…
Para quem pensa que o trabalho do Juiz é feito por seus assessores, saibam que ser Juiz é estar abarrotado de processos quando o assessor invade sua sala com outras duas urgências. Você mantém o raciocínio para concluir a decisão que estava preparando quando é novamente interrompido porque existem advogados aguardando para falar com você. Após atender os advogados, você tenta retomar o raciocínio e aparece outra urgência. Neste momento, você é informado que todas as partes já chegaram e que as 05 (cinco) audiências marcadas para a tarde já podem começar. Além disso, existem mais de 10 (dez) minutas de sentenças na sua mesa para serem conferidas e uma centena de despachos. A atenção para cada sentença/decisão/despacho é que vai determinar o correto funcionamento da sua Vara e a manutenção da coerência dos seus posicionamentos. Nada deve passar despercebido. O erro não será perdoado!
Como já expôs Carnelutti, “nenhum homem, se pensasse no que ocorre para julgar um outro homem, aceitaria ser Juiz”.
Ninguém se torna um Juiz através do concurso. É você que deve investigar, de antemão, o quanto existe em você de ponderação, de equilíbrio, de compromisso com as questões relacionadas ao outro, de responsabilidade, de honestidade, entre tantas outras coisas.
A pessoa que pretende abraçar a magistratura pensando na remuneração logo quebrará a cara! Não vale à pena do ponto de vista financeiro, em virtude do tanto de dedicação que a atividade lhe vai exigir. Assim, a pessoa que pretende abraçar a magistratura pensando em não trabalhar também deve buscar outra atividade.
Quem pretender ser Juiz deve, primeiro, ter um processo pessoal na Justiça. Este é o primeiro passo! Deve sentir na própria pele o que é ser parte; o que é suportar os efeitos da demora de uma decisão; o que é receber uma sentença e demorar anos para executá-la; o que é ter seu direito negado através de uma sentença ou decisão padrão que não analisou corretamente o caso; o que é embargar desta decisão/sentença e receber, como resposta, que a pretensão é de mera rediscussão do julgamento; etc.
Só assim esta pessoa ingressará nos quadros na magistratura enxergando que: há pessoas atrás dos processos; que ela assumiu, antes de tudo, um compromisso de celeridade e respeito com o jurisdicionado; que ela irá trabalhar sem buscar o reconhecimento do Tribunal a que está submetido ou de quem quer que seja, porque o trabalho é voltado para alcançar a finalidade diuturna e simples de entregar a cada um o que é seu; que irá trabalhar dias e noites a fio para cumprir da melhor forma a sua profissão; que não sossegará enquanto tiver processos na estante, que representam pessoas aguardando uma resposta; que a resposta, ainda que negativa, deve ser rápida, para propiciar à parte a possibilidade de recorrer; que cada pedido de habilitação representa uma pessoa que morreu aguardando uma resposta do Judiciário; etc. etc. etc.
Aí eu pergunto: você está pronto para este compromisso?
Assumir a magistratura com qualquer outra finalidade, sobretudo com a finalidade nefasta de não trabalhar ou de fazer o mínimo, chega a ser criminoso. O Juiz relapso, acomodado, preguiçoso não sabe o mal que ele faz a todo jurisdicionado que tem a infelicidade de ter um processo em suas mãos. É este o Juiz que você pretende ser? É para isso que você pretende abraçar a magistratura? São questões que merecem profunda reflexão!
Por outro lado, todo o conhecimento cobrado no concurso é o que dará ao futuro Juiz ferramenta para trabalhar. Ninguém se aventura a proferir sentenças e conduzir audiências sem a preparação adequada. Logo ao entrar na audiência o Juiz poderá estar diante de um representante do Ministério Público e de um advogado devidamente preparados que lhe farão questionamentos para os quais você deve ter pronta resposta. É a preparação para o concurso que lhe dará as respostas.
Então, não desrespeite o processo de aprendizado inerente ao concurso, que será fundamental para a sua atuação profissional. Seja objetivo em sua preparação e otimize o seu estudo, mas não busque atalhos ou “bizus” que proponham a desnecessidade do estudo ou pouco empenho na interpretação das matérias, das leis, da jurisprudência…
O Juiz não deve ser um reprodutor de julgamentos proferidos anteriormente. É preciso que ele tenha conhecimento suficiente para criticar a interpretação dada anteriormente e avaliar se aquela é a melhor interpretação a ser conferida ao caso concreto. Apenas após este filtro interno é que o precedente pode ser aplicado ao caso e, posteriormente, já sem tanto esforço, aos casos idênticos, sem prejuízo das constantes reavaliações.
Por isso, não despreze a necessidade de “preparar-se” para assumir uma profissão como esta. Assuma, de logo, o compromisso de que, uma vez aprovado, será o melhor Juiz que puder, o mais rápido, o mais trabalhador, o mais comprometido com a seriedade da profissão.
Cabe lembrar a lição de Calamandrei: “O juiz é o direito feito homem. Só desse homem posso esperar, na vida prática, a tutela que em abstrato a lei me promete. Só se esse homem for capaz de pronunciar a meu favor a palavra da justiça, poderei perceber que o direito não é uma sombra vã”.
Então, quer ser Juiz? Quer mesmo? Assumirás este compromisso com o outro?




sábado, 28 de julho de 2012

DEUS TE MANTÉM PROSSEGUINDO...


COISINHAS DE ALBERT EINSTEIN
















“A vida é como jogar uma bola na parede:
Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul;
Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde;
Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca;
Se a bola for jogada com força, ela voltará com força.
Por isso, nunca "jogue uma bola na vida" de forma que você não esteja pronto para recebê-la.
A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda.
Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos”.




(Albert Einstein)

sexta-feira, 27 de julho de 2012

CÉU OU INFERNO - PIADA DE POLÍTICO




Um deputado está andando tranquilamente quando é atropelado e morre. 
 
      A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada. 
 
      -'Bem-vindo ao Paraíso!'; diz São Pedro
 

      -'Antes que você entre, há um probleminha.
 

      Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que  fazer com você. 
 
      -'Não vejo problema, é só me deixar entrar', diz o antigo  deputado. 
 
      -'Eu bem que gostaria, mas tenho ordens superiores. Vamos fazer o seguinte: 
 
      Você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso Aí, pode escolher onde quer passar a eternidade. 
 
      -'Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o deputado. 
 
      -'Desculpe, mas temos as nossas regras. ' 
 
      Assim, São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até o  Inferno. 
 
      A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe. 
 
      Ao fundo o clube onde estão todos os seus amigos e outros políticos com os  quais havia trabalhado. 
 
      Todos muito felizes em traje social.
 

      Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em  que ficaram ricos às custas do povo. 
 
      Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar. 
  
      Quem também está presente é o diabo, um cara muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas. 
 
      Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora. 
 
      Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe. 
 
      Ele sobe, sobe, sobe e porta se abre outra vez. São Pedro está esperando por  ele.. 
 
      Agora é a vez de visitar o Paraíso.
 

      Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que  andam de nuvem em  nuvem, tocando harpas e cantando. 
 
      Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna. 
 
      -' E aí ? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso. 
 
      Agora escolha a sua casa eterna.' Ele pensa um minuto e responde: 
 
      -'Olha, eu nunca pensei .. O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar  melhor no Inferno.' 
 
      Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o  Inferno. 
 
      A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo. 
 
      Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos. 
  
      O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do deputado. 
 
      -' Não estou entendendo', - gagueja o deputado - 'Ontem mesmo eu estive aqui  e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados!!!' 
 
      O diabo olha pra ele, sorri ironicamente e diz: 

  
-'Ontem estávamos em campanha. 
Agora, já conseguimos o seu voto...'  
   

Essa tem que ser repassada 

      VAMOS FAZER ESSA MENSAGEM CHEGAR 
AO CONGRESSO NACIONAL..... 
REPASSE PARA TODOS DA SUA LISTA

EU SEI, MAS NÃO DEVIA




Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos
e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor.

E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz,
aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.

E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e a ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.

As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
A lenta morte dos rios.

Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães,
a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.

Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui,
um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.

Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo
e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se
da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta,
de tanto acostumar, se perde de si mesma. 



MARINA COLASANTI 

DEUS E OBAMA - por José Maria Ferreira de Castro - Promotor de Justiça de Barbacena - MG

Conheci o Dr. José Maria Ferreira de Castro por um acaso. Um procedimento judicial fez com que esse Promotor de Justiça  ligasse para a 2ª Vara de Castelo e eu tive a oportunidade de atendê-lo. Sorte a minha. Descobri nele um ser humano ímpar, de coração generosíssimo e um profissional como poucos.


Descobri que ele gosta de escrever... Então, tomei a liberdade de pedir a ele autorização para publicar alguns de seus artigos. Ele permitiu...


Então, aqui está...







DEUS E OBAMA

Divulgação
José Maria Ferreira de Castro mostra a sua preocupação com os caminhos do mundo

A motivação deste artigo deve-se à manifestação inusitada do senador Ernie Chambers, do estado de Nebraska, conhecido por críticas aos cristãos e cabular os horários de orações nas sessões de trabalho legislativo, ao abrir um processo contra Deus em setembro de 2007.
Afirma ele ser ateu e, como todos que têm essa certeza, preocupa-se demasiadamente com a existência de Deus. Talvez para chamar a atenção para si e preocupado com a reeleição quis ser holofote no noticiário. Sei lá a razão de sua iniciativa. O fato que é ele negro e, inconformado com inúmeros processos que são abertos pelos americanos, que ele considera desnecessários, resolveu fazer essa provocação no templo da Justiça. Acusa Deus de todos os desastres: furacões, tornados, doenças, fome, desigualdades sociais e provavelmente racismo. Alega ainda que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus eleitores.

A corte americana entendeu por bem arquivar o processo pela impossibilidade jurídica de notificar Deus, uma vez que o senador Ernie Chambers não informou o endereço do réu. O senador encontrou o que chamou de “uma falha” na decisão judicial: “o próprio tribunal reconheceu a existência de Deus. Uma das conseqüências de reconhecer Deus é admitir sua onisciência. Se Deus sabe tudo, ele foi automaticamente notificado deste processo”, disse.Argumenta ele que, para os Estados Unidos, a existência de Deus é incontestável, tanto isto é certo que no dólar está escrito: “em Deus nós acreditamos”. Lembramos que o senador é negro e ateu.
Deus ao lhe dar a vida e o direito de contestá-LO já respondeu a sua inquietude. Martin Luther King na marcha para Washington em 28 de agosto de 1963 também atendeu a exaltação de sua alma ao pronunciar o memorável discurso: “I have a dream” (Eu tenho um sonho) sob a sombra da estátua de Abraham Lincoln em Washington cujo preâmbulo é bom sempre repetir: “Há cem anos, um grande americano, cuja sombra simbólica aqui se projeta sobre nós, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que haviam se consumido nas chamas da injustiça. Chegou como uma alvorada para encerrar a longa noite de seus cativeiros”. Pergunta-se: agora com a eleição de um democrata negro de seu partido para comandar o destino da humanidade abriria um processo contra Deus no condado de Douglas? Então Deus foi notificado? Não sei. Acho que nem ele. A vida é injusta somente Deus é justo (Life is unfair, only God is fair).

NOTA: 
José Maria Ferreira de Castro é Promotor de Justiça na Comarca de Barbacena.

Extraído de http://www.barbacenaonline.com.br/noticias/dezembro_08/09120810.htm

PRESOS VÃO PODER COZINHAR SUA PRÓPRIA COMIDA NAS CADEIAS

  
Com apoio do Judiciário capixaba, o Governo do Estado está concluindo um projeto que vai permitir que os próprios presidiários passem a ser os responsáveis pela preparação da alimentação dentro das unidades prisionais do Espírito Santo.
A ideia é deixar que a cozinha das cadeias seja administrada por uma empresa privada, mas com os presos sendo os cozinheiros. Para isso, farão um curso de colunária e serão remunerados pelo trabalho de cozinheiros.
A informação foi dada pelo coordenador das Varas de Execuções Penais do Tribunal de Justiça, juiz Marcelo Loureiro, durante visita de fiscalização que a Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Tortura fez ao Centro de Detenção Provisória de Guarapari, na tarde de quarta-feira (25).
O magistrado aproveitou uma reunião que ele e demais integrantes da Comissão tiveram com um grupo de presos, dentro do CDP, para anunciar a novidade. Ele deu a notícia no momento em que um dos presos reclamou da comida que é servida aos 720 internos daquela unidade.
O subsecretário de Estado da Justiça para Assuntos Prisionais, Sérgio Alves Pereira (foto), que acompanhou a visita da Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Tortura ao CDP e Guarapari, informou que um piloto do projeto já vem sendo testado no presídio de São Mateus. Logo, a experiência será estendida de forma, quase que simultânea, para todas as unidades prisionais do Estado.

Assessoria de Comunicação do TJES
26 de Julho de 2012

MESVERSÁRIO DO MIGUEL - MEU NETINHO


MIGUEL

HOJE ESTÁ FAZENDO UM MÊS QUE VOCÊ ESTÁ CONOSCO!

QUERIA LHE AGRADECER POR TER TRANSFORMADO A MINHA VIDA.

TANTAS COISAS ESTÃO ACONTECENDO DENTRO DE MIM POR VOCÊ...

TANTAS DECISÕES,
TANTAS BUSCAS,
TANTAS CONQUISTAS,
TANTAS RECONQUISTAS,
TANTAS SUPERAÇÕES...

SÓ POSSO AGRADECER A DEUS POR TÊ-LO NOS DADO DE PRESENTE.


VOCÊ NASCEU PARA FAZER A DIFERENÇA.

VOCÊ É ESPECIAL.

PARABÉNS PELO SEU MESVERSÁRIO.

VOVOZINHA TE AMA...

MUITO!



quinta-feira, 26 de julho de 2012

DIA DA AVÓ



DIA DA AVÓ

Miguel,

 eu prometo, 

vou ser a melhor avó do mundo!

Palavra de escoteiro!


Vovó te ama!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

REPUTAÇÃO E CARÁTER






As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação.
A verdade em que você acredita determina seu caráter.
A reputação é o que acham que você é.
O caráter é o que você realmente é...
A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova.
O caráter é o que você tem quando vai embora...
A reputação é feita em um momento.
O caráter é construído em uma vida inteira...
A reputação torna você rico ou pobre.
O caráter torna você feliz ou infeliz...
A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura.
O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus.


ASSIM É A VIDA


terça-feira, 24 de julho de 2012

A ARTE DE SER AVÓ.






Quarenta anos, quarenta e cinco. Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as sua compensações - todos dizem isso, embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade.

Não de amores nem de paixão; a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas, que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.

E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que se lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito sobre ele, ou pelo menos o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo ou decepção, se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho a certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.

Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avô, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...
No entanto! Nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do neto.

 Não importa que ela hipocritamente, ensine a criança a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha" e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante nos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe banho, veste-o, embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso dos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café, mexer na louça, fazer trem com as cadeiras na sala, destruir revistas, derramar água no gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado!

Fazer má-criação aos gritos e em vez de apanhar ir para os braços do avô, e lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...

Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós com seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!

E quando você vai embalar o neto e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz "Vó", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade.

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menino - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beicinho pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague.


Rachel de Queiroz

COMO AGIR SE FOR VÍTIMA DE ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO






 

Vivemos um tempo em que ninguém quer ser patrulhado pelos "politicamente corretos", muito menos perder a piada quando aparece a ocasião. No entanto, no ambiente profissional, onde existem relações de hierarquia, é preciso estabelecer alguns limites. Não permitir uma situação de assédio é importante profissionalmente, além de evitar um grande desgaste psicológico.

Carolina* (*nome fictício) trabalhou durante dois anos e meio em uma empresa em que humilhações públicas eram comuns no dia a dia da empresa. "Faziam exposições públicas sobre o meu peso, comentando se eu engordei, sobre a minha roupa, perguntando por que eu repetia a calça mais de uma vez na semana".
 
 
 
O medo de perder o emprego pode fazer com que profissionais qualificados se submetam a situações de assédio moral sem que percebam que estão passando por elas.
 
"Por conta das minhas inseguranças e do medo de perder o emprego, eu "aguentava" a situação.
 
É um ciclo vicioso: aos poucos a sua autoestima vai ao chão e você não consegue procurar outra possibilidade de emprego, pois mediante tantas críticas você não se vê mais capaz de conseguir algo melhor. Você perde o referencial", conta Carolina*.
A advogada especialista em Direito do Trabalho, Debora Fernanda Faria, do escritório Cerveira Advogados Associados, conta que já atendeu diversos pedidos de processos por assedio moral. "Os pedidos aconteceram principalmente no ramo do comércio. Já recebi relatos de empregados que são impedidos de utilizar o banheiro da empresa, ou têm seu uso limitado. Outro caso comum: o empregado que é chamado de incompetente, incapaz na frente dos colegas de trabalho".
 
Carolina* conta que já presenciou situações semelhantes às descritas por Débora.
 
"Era muito comum as pessoas serem criticadas em público. Gritos no corredor, expressões de baixo calão e comentários que afetam a sua moral como: "até um retardado faz isso", "isso é coisa de gente burra", conta.
 
Nesses casos, aconselha Débora, deve-se procurar um advogado trabalhista para entrar com uma ação na Justiça do Trabalho requerendo a rescisão indireta do contrato de trabalho por culpa exclusiva do empregador. Dessa forma, explica a advogada, "ele receberá as verbas rescisórias como se tivesse sido dispensado sem justa causa".
 
Sobre o medo de perder o emprego, Carolina*, que sentiu na pele o que é sofrer assedio moral e viu colegas passando pelo mesmo, alerta: "é uma ilusão. Se um funcionário é realmente ruim e atrapalha o crescimento da empresa ele é mandado embora. Essas humilhações, ao meu ver, são convenientes, pois mantém você sem se sentir até no direito de solicitar férias e o aumento anual, por exemplo".