Com apoio do Judiciário capixaba, o Governo do Estado está concluindo um projeto que vai permitir que os próprios presidiários passem a ser os responsáveis pela preparação da alimentação dentro das unidades prisionais do Espírito Santo.
A ideia é deixar que a cozinha das cadeias seja administrada por uma empresa privada, mas com os presos sendo os cozinheiros. Para isso, farão um curso de colunária e serão remunerados pelo trabalho de cozinheiros.
A informação foi dada pelo coordenador das Varas de Execuções Penais do Tribunal de Justiça, juiz Marcelo Loureiro, durante visita de fiscalização que a Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Tortura fez ao Centro de Detenção Provisória de Guarapari, na tarde de quarta-feira (25).
O magistrado aproveitou uma reunião que ele e demais integrantes da Comissão tiveram com um grupo de presos, dentro do CDP, para anunciar a novidade. Ele deu a notícia no momento em que um dos presos reclamou da comida que é servida aos 720 internos daquela unidade.
O subsecretário de Estado da Justiça para Assuntos Prisionais, Sérgio Alves Pereira (foto), que acompanhou a visita da Comissão de Enfrentamento e Prevenção à Tortura ao CDP e Guarapari, informou que um piloto do projeto já vem sendo testado no presídio de São Mateus. Logo, a experiência será estendida de forma, quase que simultânea, para todas as unidades prisionais do Estado.
Assessoria de Comunicação do TJES
26 de Julho de 2012
26 de Julho de 2012
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