Domingo... 15 de setembro de 2013.
Acordei com muita moleza no corpo. Não queria sair da cama.
Tomar banho foi um sacrifício.
Fiz a minha sopa. Ela se queimou no fogo, porque não tinha forças para me levantar.
Fiz a segunda sopa.
Meu corpo pedia cama.
Tinha prometido à Mariá de ir no sítio ver os animais como estavam, mas não tive forças. Ela foi com Rodrigo e tratou, pra mim, as criações.
Deixei recados agressivos no facebook para o meu filho, achando-me a pior mãe do mundo, a pior avó do mundo, a pior sogra do mundo. Cobrei coisas que só existiam na minha cabeça.
Meio dia... entrei no banheiro e chorei muito.
Chorei o choro da filha que se sentia desamparada, da mulher sem amigos pra partilhar a dor, da mãe impotente.
Chorei o choro da órfã.
Chorei e clamei com todas as forças e com a voz que me sobrou o poder do Espírito Santo de Deus na minha vida.
Foi uma oração com o coração.
Quando Mariá chegou do almoço, senti o meu rosto queimando e pedi a ela um termômetro.
Estava com 38,5º de febre.
Esse febre perdurou, sem baixar, até 20 horas.
Um misto de medo e insegurança abateu meu coração.
Ligava para o médico e o telefone dele só dava caixa postal.
Desespero e medo.
O que fazer??
Mandei inúmeras mensagens e nada.
Nessas alturas a família já sabia e uma irmã, já gastroplastizada há mais de um ano me ligou e me acalmou.
O filho ligou pedindo desculpas e o choro foi intenso dos dois lados.
Uma noite praticamente em claro medindo a febre.
Pressão arterial 11 x 7.
Nenhum comentário:
Postar um comentário