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segunda-feira, 13 de maio de 2013

HORA DE IR PARA O BERÇÁRIO







Bebês podem ir ao berçário a partir dos quatro meses, diz psicóloga...


Esta está sendo a realidade vivida pelo Miguel...

Hoje ele foi para o berçário. Seu primeiro dia na nova rotina...

Ai ai... A vovó, mesmo de longe, está sentindo um aperto no coração. Como ele reagirá?? Será que ele vai chorar? Será que ele irá se adaptar?

A vovózinha sabe que tudo dará certo, porque ele está cercado de amor.

Vai lá garotinho lindo... O mundo te espera.



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"Quando o fim das férias se aproxima, para muitas mães com crianças pequenas, o momento passa a ser de dúvida: "Será que já é hora de mandar meu filho pequeno para a escola?". Com esse questionamento, vêm outros, relacionados à melhor escola, ao período de adaptação da criança etc.
A má notícia, segundo especialistas, é que não há idade ideal. A hora certa vai depender da família e das suas necessidades e possibilidades econômicas.

"Até os quatro meses de vida, é fundamental que a criança fique com a mãe para ser amamentada. Se a mãe tiver condições de ficar em casa, até os seis meses seria o mais interessante. Depois disso, a criança já pode ir para a escola", afirma Maria Clotilde Barros Magaldi, psicóloga e diretora da Divisão de Creches da USP.

A boa notícia é que, para psicólogos, educadores e psicopedagogos com quem a Revista da Hora conversou, ir para a escola só traz benefícios à criança.

"A criança desenvolve capacidades psicomotoras e melhora seu potencial de concentração", afirma Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. "Se ela fica tempo demais em casa, pode ser que fique horas em frente à TV, o que não é muito saudável."

Em relação ao tempo que as crianças devem permanecer nas creches, a dica da pedagoga Edimara Lima é que seja meio período ou que os pais procurem uma escola com horários mais flexíveis. É importante que a criança também possa acompanhar a rotina da casa. "Fazer uma das refeições com a família, por exemplo, é o ideal."

Algumas têm mais dificuldade para se adaptar à escola. Para Edimara, na maioria dos casos, a grande culpada pelos choros dos filhos é a mãe. "Elas ficam com um sentimento de culpa e acabam passando essa tensão para as crianças, mesmo que inconscientemente."

A professora Márcia Xavier, mãe das gêmeas Helena e Marina, 2 anos, conta que somente depois de um mês os choros diminuíram. "A escola tem um papel fundamental quando permite a permanência da mãe na sala de aula nas primeiras semanas", afirma.

Maria Clotilde lembra que é importante que os pais preparem a criança. "Levar os filhos para conhecer a escola antes é bom para que eles criem um vínculo", diz.

Veja algumas dicas:

Hora certa
- Não há. Vai depender das necessidades e das possibildades econômicas da família. Porém, para especialistas, o ideal é que não seja antes dos quatro meses

Vantagens
- Ajuda na sociabilização das crianças
- Auxilia no processo de independência dos pequenos
- Faz com que as crianças saibam organizar melhor o tempo
- Mostra a importância da rotina
- A criança desenvolve habilidades. Quando fica muito tempo em casa, tende a passar horas na frente da TV
- Prepara para a pré-escola e ajuda no futuro processo de alfabetização

Na hora de escolher a escola, os pais devem
- Visitar o local várias vezes
- Colher referências com pais de alunos
- Conhecer o projeto pedagógico, a qualificação dos profissionais e as condições físicas da escola
- Escolher uma instituição que tenha valores parecidos com os da família
- Procurar saber se a escola propicia um período de adaptação com a presença deles
- Informar-se sobre o que pensam os profissionais da escola em relação aos direitos da infância
- Fazer todas as perguntas que julgarem necessárias e não sair do local com dúvidas".


Fontes: LDB (Lei de Diretrizes e Bases); Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia; Edimara Lima, pedagoga; e Maria Clotilde Barros Magaldi, diretora da Divisão de Creches da USP
Reportagem publicada pela "Revista da Hora", do jornal "Agora", em 27 de julho de 2008.

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