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terça-feira, 21 de maio de 2013

"SOBRE MENINOS E CISNES" - de Lígia Moreira Sena


Li esse artigo hoje e fiz questão de compartilhar. Você também poderá lê-lo no link http://revistacrescer.globo.com/Blogueiros-convidados-de-maio/noticia/2013/05/sobre-meninos-e-cisnes.html.


Achei o texto altamente instrutivo para todos os pais. Vale à pena conferir.




"Sobre meninos e cisnes

Por Ligia Moreiras Sena, do blog Cientista Que Virou Mãe - atualizada em 21/05/2013 10h10


No
criancas_correndo (Foto: Shutterstock)
Menino era aquele bebê risonho e simpático que se interessava por todo tipo de estímulo. Da borboleta voando ao redor da lâmpada à buzina dos carros, tudo despertava sua curiosidade. De olhos vívidos, atentos ao menor sinal de movimento e atividade, Menino amava a natureza e os animais. Logo estreou, sem o auxílio de ninguém e sem ensaios, seus primeiros passos, substituindo a fase do engatinhar por passos seguros e firmes. Caía inúmeras vezes e levantava-se de todas como se nada fosse, pronto que estava para explorar o mundo, esse mundo fantástico que o encantava. Rápido aprendeu a falar. Logo transformou movimentos descoordenados em firmeza muscular e precisão de movimentos, para desespero de sua mãe que, muito antes que o esperado, precisava correr para tirá-lo de um parapeito ou de cima da mesa da cozinha ensaiando um emocionante voo em direção a uma cara esfolada no chão.

Menino prodígio. Menino precoce. Menino de ouro. Orgulho de toda a família, interessado e curioso por quase tudo. Não tudo. Coisinhas entediantes e monótonas? Não eram com ele. Seu desinteresse logo transformava-se em correria, reclamações e muito choro. A agitação o encantava, a intensidade era sua marca. Menino era demais! Mas, embora desse alegrias e orgulhos sem fim, consumia toda a energia da família. Era a alegria da casa. Mas também sua falta de sossego...

Então, Menino foi para a escola pela primeira vez. A família precisava de um descanso, estavam todos esgotados...

Pouco tempo depois, o primeiro convite: “Caros pais, esperamos vocês para uma conversa na próxima quarta-feira. Gostaríamos de conversar sobre Menino”.

O que teria havido?

No dia e hora marcados, estava lá a mãe, toda preocupação. A professora, então, perguntou a ela se tudo estava correndo bem em casa, com Menino. Se havia algo fora do normal, um problema conjugal, a chegada de um irmão, ou outra questão. A mãe se surpreendeu: nada estava acontecendo fora da rotina. Muito apreensiva, a professora apontou para uma mesa onde espalhavam-se muitos desenhos infantis. Árvores verdes, de troncos marrons, em cujas copas surgia o vermelho de uma maçã. Bucolismo, doçura, meiguice, padrão. E, no meio das árvores de frondosas copas e maçãs vermelhas, um cachorro com o que um dia havia sido um gato na boca. Enquanto todas as crianças haviam desenhado as mesmas coisas por orientação dela, Menino desenhara um cão com um gato arrebentado na boca. A professora estava realmente preocupada. Suspeitava de um problema doméstico. A mãe não viu nisso grandes problemas, afinal, entendia o contexto: no dia anterior, Menino havia salvado o gato da vizinha do ataque de Fedorento, seu cachorro. Muito orgulhoso, apareceu na sala com o gato todo estropiado mas ainda vivo, contando esfuziante sua proeza salvadora dos animais. Mas a professora insistiu: “Tem certeza, mãe, que nada diferente está havendo? Porque há uma diferença gritante entre o comportamento de Menino e as demais crianças da turma...”. A mãe disse que não, que estava tudo bem. “Mas observe, mãe. Esteja atenta aos sinais que podem se transformar em comportamentos mais graves no futuro”.

Findada a conversa, foi a mãe embora para casa. Mas não foi sozinha. Foi ela e a pulga. Aquela.

Chegou em casa e foi logo perguntando por Menino. Chamou uma, chamou duas, chamou três vezes. Nada de Menino aparecer. Preocupada, chamou a vizinha para ver se ele estava por ali com as demais crianças. “Não, Menino não está aqui não. Estão todos jogando videogame ali na sala, menos Menino”. E eis que surge Menino: imundo, suado e com um ferimento gigantesco no joelho. Onde ele estava? Correndo na rua com Fedorento. “Estou te chamando há horas! Olha só como você está! Porque raios você não pode ser como todo mundo, Menino?!”.

Naquela noite, a mãe não dormiu... A pulga não deixou. Seria Menino uma criança diferente das demais?

A escola ainda chamou mais duas vezes a família para conversar. Menino não parecia se enquadrar à turma, aos hábitos, à escola. “Não se interessa pelas atividades propostas. Seus desenhos e sua linguagem são atípicos. Nosso psicopedagogo detectou um déficit de desenvolvimento, talvez relacionado à sua hiperatividade. Sugerimos, então, uma abordagem medicamentosa como forma de contornar sua dificuldade natural. Família nenhuma quer expor um filho a dificuldades graves futuras, não é mesmo?”.

E foi assim que o Menino prodígio, o Menino precoce, deixou para trás sua história como o filho pródigo para ser... o Menino problema. O Menino hiperativo.

A partir de então, Menino passou a ouvir repetidas vezes sua mãe e pai falando aos outros que ele era assim porque era hiperativo. Seus pais eram tudo que ele mais admirava na vida. Se eles falavam que ele era hiperativo, então é porque ele era hiperativo. Isso afetou sua autoestima, sua segurança, sua desenvoltura. Ele se sabia doente... Foi quando as coisas em sua vida começaram a mudar.

A mãe confiava na escola. A escola detinha anos de experiência. A mãe confiou no diagnóstico dado ali. Natural: uma mãe quer o melhor para seu filho. Uma mãe não quer que seu filho sofra. E ao ouvir a frase: “Família nenhuma quer expor um filho a dificuldades graves futuras” havia sido acionado aquele botão mágico de manipulação materna: a culpa.

A mãe não sabia... mas Menino não estava só. Antigamente, apenas entre 2 e 5% das crianças em idade escolar eram diagnosticadas como hiperativas. Hoje, esse valor está chegando a 30%. Uma prevalência dessa é maior que muitas doenças sérias, como a asma, a bronquite e até mesmo o câncer. Mas será mesmo que todos esses meninos e meninas diagnosticados possuem essa doença? Ou será que está havendo uma epidemia de diagnóstico, englobando inclusive o sadio como doença por incapacidade da escola de lidar com as diferenças?

A mãe não sabia... mas o que a escola estava fazendo não podia ser feito. Se a hiperatividade é uma condição neurobiológica dos domínios da psiquiatria, um diretor não pode diagnosticá-la. Um professor também não. Mesmo quando diagnosticado por um médico psiquiatra, é preciso cautela em aceitá-lo, porque existem profissionais de todos os tipos. E, no entanto, mais da metade das crianças diagnosticadas como hiperativas recebem o primeiro diagnóstico exatamente na escola.

O nome disso: medicalização da educação. É quando a inabilidade da escola de lidar com diferentes personalidades é interpretada como um problema de saúde mental. Afinal de contas, é muito mais fácil culpar a criança do que reformular a prática de ensino.

Um grupo importante de pesquisadoras da Unicamp relatou exatamente o que anda acontecendo em muitos outros lugares. Uma professora da primeira série de uma escola em Campinas, interior de São Paulo, chegou a encaminhar 10 crianças de uma classe com total de 31 alunos para serem avaliadas por profissionais do Serviço de Saúde Mental. Eu não sei para você, mas a mim faz muito mais sentido que essa professora não estivesse preparada para lidar com as diferenças dos alunos do que achar que quase metade da turma possuísse um transtorno psiquiátrico. Hiperatividade não se dá como gripe, que atinge todo mundo por infecção. A chance de que Menino, cheio de vida e absolutamente normal, fosse um desses 10 é grande...

Professores não são os vilões que fazem centenas de maus diagnósticos de caso pensado. Eles vêm sofrendo com décadas de desvalorização profissional e de rebaixamento hierárquico. A prática pedagógica tem sido vista como “inferior” há muito tempo. Ao se considerar capaz de oferecer diagnósticos que somente um profissional médico pode fazer, isso confere um aparente aumento de status. Mas o que acontece é exatamente o contrário: a depreciação ainda maior da educação em detrimento de outra área. A escola, aquele lugar onde se aprenderia, onde experiências incríveis seriam vividas, onde o brincar daria o tom da aprendizagem, transformou-se em rotulador e identificador de doenças, pautado pela identificação de distúrbios de aprendizagem. A epidemia de diagnósticos de hiperatividade que todos já sabemos que existe é extremamente prejudicial à nossa infância. Não somente aos meninos e meninas absolutamente saudáveis que estão sendo rotulados. Mas também àqueles que, de fato, apresentam reais problemas de aprendizagem. Afinal de contas, a atenção e o cuidado que deveria ser dada a essa criança passa a ser dividida entre centenas de crianças que não precisam.

Mãe e pai de Menino viveram muita angústia após o diagnóstico. A mãe chegou a dividir sua angústia em grupos maternos virtuais e lá encontrou diferentes opiniões. Havia quem a incentivasse a medicá-lo, dizendo que o mesmo tinha acontecido com seu filho e que a medicação havia melhorado tudo, um “santo remédio; agora ele aprende, se mantém sentado e todos têm paz”. Havia o depoimento da mãe que medicara seu filho, mas que desistira em função dos efeitos colaterais que havia observado, que tiraram dele sua característica natural e seu brilho no olhar. E havia quem sugerisse que nada de errado havia com Menino, que ouvi-lo era uma boa, que avaliar criticamente o método da escola era uma boa, que manter o diagnóstico como dúvida e não como verdade era uma boa, e que reformular sua rotina em casa era uma boa também.

Foi quando a família de Menino decidiu: não queria o diagnóstico. Decidiram tirar Menino daquela escola, que não o aceitava. Escolheram uma outra que oferecia aquilo que, de fato, tinha significado para o filho: valorização do natural, espaço para correr, professores de fato preparados para acolher as difenças. Em casa também reformularam muita coisa. Criaram mais situações em que Menino podia usar toda sua energia. Mudaram a iluminação da casa. Reduziram ruídos. Tiraram a televisão do período noturno. Cortaram os alimentos ricos em açúcar. Introduziram a música educativa no lugar da música sem sentido. Deram outro significado ao banho, como momento de descanso e relaxamento. Reduziram os estímulos visuais excessivos do quarto. Passaram a conversar mais, a fazer mais refeições juntos, a envolver Menino nas tarefas domésticas. Trocaram uma de suas três atividades extracurriculares por passeios contemplativos ao ar livre.

Não foi fácil. Não foi tranquilo. Não foi rápido. Mas foi recompensador.

Hoje, Menino é livre para continuar a ser quem sempre foi: aquela criança risonha e simpática que se interessa pela vida, de olhos cheios de um brilho radiante e cheio de energia. Sem rótulos. Sem drogas. Com orientação e envolvimento familiar, uma escola comprometida e muito, muito respeito pela pessoa que ele é. E não pela que querem que ele se torne. Afinal, ele é um cisne. Não um patinho feio.
ligia_clara_blogueira (Foto: Divulgação)

Ligia Moreiras Sena, do blog Cientista Que Virou Mãe, é mãe de Clara, 3 anos"

segunda-feira, 20 de maio de 2013

DOENÇAS POR ESFORÇO REPETITIVO SÃO DETECTADAS TARDE DEMAIS


"As categorias profissionais que mais apresentam as doenças ocupacionais são: digitadores, secretárias, bancários, operadores de linha de montagem, operadores de call center e telemarketing. O trabalho moderno é apontado como a principal causa das doenças ocupacionais"






O problema de incidência das lesões de origem ocupacional constitui um fenômeno universal de grandes proporções e em constante crescimento.


As doenças ocupacionais ocorrem da exposição do trabalhador aos riscos da atividade que desenvolvem. As lesões são causadas pelo desempenho de atividade repetitiva e contínua, tais como dirigir, fazer trabalhos manuais, tocar piano, digitar, etc. As causas das doenças ocupacionais podem ser, entre outras: por movimentos repetitivos; carga excessiva e situações de estresse elevado e continuado. As LER/DORT são responsáveis pela alteração das estruturas osteomusculares, como tendões, articulações, músculos e nervos.







As doenças mais comuns são:

L.E.R (Lesão por Esforço Repetitivo), também conhecida por L.T.C. (Lesão por Trauma Cumulativo) e por D.O.R.T. (Distúrbio osteomuscular Relacionado ao Trabalho);

Tendinite: inflamação de tendão que por meio do excesso de repetições de um mesmo movimento;

- Tenossinovite: surge do atrito excessivo do tendão que liga o músculo ao osso.







Existe ainda, os casos de bronquite, geradas por substâncias químicas, doenças do sistema respiratório e da pele, como silicose (causada pela inalação de finas partículas de sílica cristalina e caracterizada por inflamação e cicatrização em forma de lesões nodulares nos lóbulos superiores do pulmão), asbestose (é uma formação extensa de tecido cicatricial nos pulmões causada pela aspiração do pó de amianto), dermatite de contato, câncer de pele ocupacional. Os agentes agressores podem ser físicos, químicos e biológicos.

As categorias profissionais que mais apresentam as doenças ocupacionais são: digitadores, secretárias, bancários, operadores de linha de montagem, operadores de call center e telemarketing. O trabalho moderno é apontado como a principal causa das doenças ocupacionais.

Todos devem aprender a identificar os sinais do próprio corpo para perceber o início de qualquer desconforto, procurando assim adaptar as técnicas da *ergonomia ao seu local de trabalho. As LER/DORT instalam-se lentamente no organismo humano e ao serem detectadas, pode existir um severo comprometimento das áreas afetadas.



Fisioterapia do trabalho

A fisioterapia do trabalho é uma área da fisioterapia que atua na prevenção, resgate e manutenção da saúde do trabalhador, abordando diversos aspectos como ergonomia, biomecânica, atividade física laboral e a recuperação de queixas ou desconforto físicos. Tem como objetivo melhorar a qualidade de vida do trabalhador, evitando a manifestação das queixas e doenças dos músculos e esqueleto de origem ocupacional ou não, gerando aumento do bem-estar, desempenho e produtividade.

Compete ao fisioterapeuta do trabalho avaliar, prevenir e tratar lesões decorrentes das atividades do trabalho. A fisioterapia preventiva é uma grande aliada na prevenção do aparecimento da DORT.

A ginástica laboral quando associada a programas de ergonomia tem apresentado ótimos resultados na prevenção das doenças ocupacionais, reduzindo absenteísmo, rotatividade e queixas dolorosas. O fisioterapeuta é um profissional apto a realizar o programa de ginástica laboral e análise ergonômica nas empresas.
*Estudo das relações entre o homem e a máquina, visando melhorar as condições de trabalho e o consequente aumento da produtividade. 


Fonte iDicionário Aulete
Fonte: http://www.fisioterapeutasplugadas.com.br/fisiotrab.asp

domingo, 19 de maio de 2013

REUTILIZANDO CAIXAS DE MADEIRA (ELAS VIRAM BANCOS GRACIOSOS ALÉM DE PORTA-TRECOS)



Utilizando caixas de madeiras descartadas em mercados, tecido, rodízios e criatividade, você pode criar  graciosas caixas de brinquedo.

 Algumas caixas de madeira muito simples, com divertidas rodinhas-de-rosa para o quarto das meninas ou azuis para o quarto dos meninos. 

Os rodízios são acessórios de fácil uso e custam bem pouco. São práticos,  porque as crianças podem facilmente rolar seus brinquedos em torno de si  e também tornam mais fácil  a limpeza e a organização da famigerada " bagunça" que os pequenos fazem. 
Como o espaço é muito limitado nos apartamentos e a ideia é fazer  tudo multifuncional.

Então adicione uma almofada para o topo das caixas para que se possa sentar-se sobre eles. Sempre precisamos de mais lugares, né?  

Escolhendo tecidos alegres e que combinem com o restante da decoração, caixas antes simples se tornam objetos preciosos dentro de casa.

O QUE VOCÊ VAI PRECISAR?
  •  caixas de madeira
  •  rodízios coloridos 
  •  madeira compensada ( cortá-la em tampas grandes o suficiente para as caixas) 
  •  espuma
  • tecido em metragem suficiente para cobrir o tampo e sobrar alguns centímetros para fazer o acabamento interno (uma pequena virada para a parte de baixo do tampo)
  •  grampeador de tecido 
  • parafusos 
  • tinta pva para pintar (se você quiser pintar as grades)


COMO MONTAR AS CAIXAS?
1) Se você quer que seus caixas em uma cor diferente, pintá-las com duas demãos de tinta (sempre intercalando a secagem)
2) Coloque um rodízio em cada canto e fixe com parafusos.
3) Está pronto! 

COMO MONTAR AS TAMPAS?
1) Cortar o compensado proporcional ao tamanho de sua caixa 
2) Corte de espuma do mesmo tamanho  do tampo de madeira compensada.
3) Corte pedaços de tecido grande o suficiente para cobrir a tampa do assento inteiro com alguns centímetros extra para grampear. 
4) Coloque tecido no chão e colocar a espuma + madeira em cima dela. Dobre o tecido para baixo do sanduíche de espuma + madeira e grampeie bem, fazendo os cantos com capricho.




COMO FAZER CANTEIROS DE PNEUS




AS FOTOS FALAM POR SI.

Achei lindo demais. E diferente...

sexta-feira, 17 de maio de 2013

REUTILIZANDO MATERIAIS - PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS


Para colaborar com a redução da produção de resíduos sólidos urbanos (RSU), promovendo sua reutilização ou mesmo reciclagem e, principalmente, o descaracterizando enquanto lixo, selecionei  algumas imagens que provam que a criatividade pode resignificar um objeto destinado ao descarte, tornando-o novamente útil e, não raro, belo. Espero que sejam estimulados por essas ideias e tenham outras ainda mais criativas. Boas ideias a todos.
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Vasos para flores feitos com potes de maionese.

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Cama feita com paletes de madeira.
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Mesa de trabalho feita com uma porta antiga e dois arquivos de metal.
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Enfeites de natal feitos com gibis antigos.
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Vasinhos de flores que reutilizam lâmpadas.
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Pneus resignificados viram estilosas poltronas.
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Arquivos, baús e estantes feitos com caixotes de feira.
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Potes de tempero feitos com lâmpadas reutilizadas.
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Vasos de mesa feitos com garrafas pet e CD’s.

Almanaque de Práticas Sustentáveis está disponível gratuitamente em diversos sites. Para ver mais dicas de como reutilizar materiais acesse ohttp://ideiasgreen.tumblr.com/.

HIPERTENSÃO E ESTRESSE




  Como já se sabe, inúmeros são os motivos que podem levar a um quadro hipertensivo, inclusive o estresse. Vale lembrar que essa reação do nosso organismo, que surge como resposta a algo que nos amedronta, aflige, incomoda, é natural e necessária, porém, quando as exigências e tensões são muito intensas, o estresse pode ser prejudicial. Portanto, não existe problema com o estresse em si, e sim na forma como lidamos com ele.

     Alimentação inadequada, rotina desgastaste, sobrecarga no trabalho, física ou emocional são causas frequentes de estresse. Contudo, cada indivíduo apresentará uma resposta diferenciada, já que tratam-se de organismos distintos. Ele pode acarretar insônia, cansaço físico e mental, problemas sexuais, perda de apetite ou até mesmo obesidade. Ou seja, é necessário controlá-lo, tendo em vista que ele afeta a saúde. Um dos problemas de saúde é justamente a hipertensão arterial, cuja relação com estresse será analisada em seguida.

     Esse processo psicológico pode acarretar a diminuição da fração HDL-colesterol e um aumento de LDL-colesterol, o que sugere um aumento da probabilidade de se adquirir doenças cardiovasculares (DAC). O estresse, por estimular o sistema nervoso simpático, afeta também a pressão arterial, fazendo com que haja um aumento da frequência cardíaca e da força contrátil dos batimentos cardíacos, assim como da resistência periférica, aumentando, portanto, o risco de DAC. Uma importante observação é que, no aparelho circulatório, o estresse e o frio são capazes de provocar um aumento da atividade simpática, levando a liberação de adrenalina e promovendo, desta forma, taquicardia e vasoconstrição.

    “O estresse libera substâncias endógenas (produzidas pelo próprio organismo) chamadas catecolaminas, que promovem a elevação da frequência cardíaca e, em paralelo, o aumento no tônus (resistência) vascular, levando a um incremento na pressão arterial”, explica Firmino Haag, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Cabe lembrar que entre as catecolaminas mais comuns está a adrenalina.



  • A figura acima mostra a resposta da pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica e frequência cardíaca ao teste de estresse mental.
     Pesquisando a respeito do assunto, encontrei um estudo que analisava a prevalência de fatores de risco de doença arterial coronária em funcionários de hospital universitário e sua correlação com estresse psicológico. Segue uma tabela, que mostra a relação de funcionários que eram estressados e que também eram hipertensos e dislipidêmicos. "Pode-se notar que 82,4 % dos indivíduos estressados também eram hipertensos e que 89,5% dos estressados tinham CT > 200mg/dl (associação significativa estatisticamente); 75% tinham HDL < 40mg/dl e 77,8 % apresentaram LDL > 130mg/dl."


     Cardiologistas se interessam cada vez mais pelo estresse. Isso se justifica porque essa reação do organismo pode levar a um aumento dos níveis de glicose, da obesidade e da hipertensão arterial, fatores que podem ocasionar a redução da perfusão miocárdica, aumento do consumo miocárdico de oxigênio e da instabilidade elétrica cardíaca, precipitando arritmias cardíacas e infarto agudo do miocárdio.

     "A análise laboratorial da resposta pressórica ao estresse mental vem ganhando espaço no arsenal propedêutico da hipertensão arterial e pode ser uma importante ferramenta para a avaliação prognóstica desta doença, principalmente naqueles pacientes com história familiar positiva, enquanto nos pacientes hipertensos a hiper-reatividade ao estresse mental pode sinalizar a necessidade de um ajuste medicamentoso."

     O estresse mental crônico tem-se mostrado um importante fator na gênese da hipertensão arterial, principalmente entre homens de baixo nível socioeconômico submetidos a trabalho com pouco poder de decisão. De qualquer forma, vale à pena ficar de olho!





Referências:
"Prevalência de fatores de risco de doença arterial coronária em funcionários de hospital universitário e sua correlação com estresse psicológico". Disponível em: scielo.br/scielo.php?pid=S1676-24442004000400006&script=sci_arttext. Acessado em: 26 de agosto, 2010
"Estresse mental e hipertensão arterial sistêmica". Disponíve em: 
departamentos.cardiol.br/dha/revista/14-2/08-estresse.pdf. Acessado em: 26 de agosto, 2010
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segunda-feira, 13 de maio de 2013

HORA DE IR PARA O BERÇÁRIO







Bebês podem ir ao berçário a partir dos quatro meses, diz psicóloga...


Esta está sendo a realidade vivida pelo Miguel...

Hoje ele foi para o berçário. Seu primeiro dia na nova rotina...

Ai ai... A vovó, mesmo de longe, está sentindo um aperto no coração. Como ele reagirá?? Será que ele vai chorar? Será que ele irá se adaptar?

A vovózinha sabe que tudo dará certo, porque ele está cercado de amor.

Vai lá garotinho lindo... O mundo te espera.



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"Quando o fim das férias se aproxima, para muitas mães com crianças pequenas, o momento passa a ser de dúvida: "Será que já é hora de mandar meu filho pequeno para a escola?". Com esse questionamento, vêm outros, relacionados à melhor escola, ao período de adaptação da criança etc.
A má notícia, segundo especialistas, é que não há idade ideal. A hora certa vai depender da família e das suas necessidades e possibilidades econômicas.

"Até os quatro meses de vida, é fundamental que a criança fique com a mãe para ser amamentada. Se a mãe tiver condições de ficar em casa, até os seis meses seria o mais interessante. Depois disso, a criança já pode ir para a escola", afirma Maria Clotilde Barros Magaldi, psicóloga e diretora da Divisão de Creches da USP.

A boa notícia é que, para psicólogos, educadores e psicopedagogos com quem a Revista da Hora conversou, ir para a escola só traz benefícios à criança.

"A criança desenvolve capacidades psicomotoras e melhora seu potencial de concentração", afirma Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. "Se ela fica tempo demais em casa, pode ser que fique horas em frente à TV, o que não é muito saudável."

Em relação ao tempo que as crianças devem permanecer nas creches, a dica da pedagoga Edimara Lima é que seja meio período ou que os pais procurem uma escola com horários mais flexíveis. É importante que a criança também possa acompanhar a rotina da casa. "Fazer uma das refeições com a família, por exemplo, é o ideal."

Algumas têm mais dificuldade para se adaptar à escola. Para Edimara, na maioria dos casos, a grande culpada pelos choros dos filhos é a mãe. "Elas ficam com um sentimento de culpa e acabam passando essa tensão para as crianças, mesmo que inconscientemente."

A professora Márcia Xavier, mãe das gêmeas Helena e Marina, 2 anos, conta que somente depois de um mês os choros diminuíram. "A escola tem um papel fundamental quando permite a permanência da mãe na sala de aula nas primeiras semanas", afirma.

Maria Clotilde lembra que é importante que os pais preparem a criança. "Levar os filhos para conhecer a escola antes é bom para que eles criem um vínculo", diz.

Veja algumas dicas:

Hora certa
- Não há. Vai depender das necessidades e das possibildades econômicas da família. Porém, para especialistas, o ideal é que não seja antes dos quatro meses

Vantagens
- Ajuda na sociabilização das crianças
- Auxilia no processo de independência dos pequenos
- Faz com que as crianças saibam organizar melhor o tempo
- Mostra a importância da rotina
- A criança desenvolve habilidades. Quando fica muito tempo em casa, tende a passar horas na frente da TV
- Prepara para a pré-escola e ajuda no futuro processo de alfabetização

Na hora de escolher a escola, os pais devem
- Visitar o local várias vezes
- Colher referências com pais de alunos
- Conhecer o projeto pedagógico, a qualificação dos profissionais e as condições físicas da escola
- Escolher uma instituição que tenha valores parecidos com os da família
- Procurar saber se a escola propicia um período de adaptação com a presença deles
- Informar-se sobre o que pensam os profissionais da escola em relação aos direitos da infância
- Fazer todas as perguntas que julgarem necessárias e não sair do local com dúvidas".


Fontes: LDB (Lei de Diretrizes e Bases); Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia; Edimara Lima, pedagoga; e Maria Clotilde Barros Magaldi, diretora da Divisão de Creches da USP
Reportagem publicada pela "Revista da Hora", do jornal "Agora", em 27 de julho de 2008.

13 de maio - Devoção à Nossa Senhora de Fátima








 




 Em todo o Portugal e em todos os países do mundo, particularmente no Brasil, tem-se criado, no decorrer da história, fortes raízes à devoção a Nossa Senhora de Fátima. O início e características desta devoção muito de semelhante tem à de Nossa Senhora de Lourdes. Como em Lourdes, Nossa Senhora que se dignou comunicar à menina Bernadete de Soubirous, hoje santa canonizada pela Igreja, Maria Santíssima em Fátima apareceu, (no ano de 1917) por diversas vezes às três crianças: Lúcia  e seus primos Francisco e Jacinta Marto. Entre Lúcia e a Aparição estabeleceu-se diálogo da duração de dez minutos. Jacinta via a Aparição e ouvia-lhe as palavras dirigidas a Lúcia; Francisco via apenas a Aparição, sem, porém, ouvir coisa alguma, apesar de se achar na mesma distância e possuir ótimo ouvido. 
Quando Nossa Senhora apareceu pela primeira vez em Fátima, no dia 13 de maio de 1917, Lúcia acabara de completar 10 anos; Francisco estava para completar 9; e Jacinta, a menor, tinha pouco mais de 7 anos. 
A aparição era de uma donzela formosíssima, que parecia ter dezoito anos de idade, e vinha rodeada de claridade fulgurante, tanto que as crianças na primeira vez se assustaram e pensaram em fugir. A aparição, porém, de voz dulcíssima, as tranquilizou, e assim ficaram. O folheto publicado pelo Visconde de Montelo sobre as aparições diz o seguinte: "O vestido da Senhora era de uma alvura puríssima de neve, assim como o manto, orlado de ouro que lhe cobria a cabeça e a maior parte do corpo. O rosto, de uma riqueza de linhas irrepreensíveis e que tinha um não sei que de sobrenatural e divino, apresentava-se sereno e grave e como que toldado de uma leve sombra de tristeza. Das mãos, juntas à altura do peito, pendia-lhe rematado por uma cruz de ouro, um lindo rosário, cujas contas brancas brancas de arminho, pareciam pérolas. De todo o seu vulto, circundado de um esplendor mais brilhante que o sol, irradiavam feixes de luz, especialmente do rosto, de uma formosura impossível de descrever, incomparavelmente superior a qualquer beleza humana. 

                                          
As crianças, surpreendidas, pararam bem perto da Senhora, dentro da luz que a envolvia. Nossa Senhora então deu início a seguinte conversação com Lúcia:

- Não tenhais medo. Eu não vos faço mal.

- De onde é Vossemecê?

- Sou do Céu.

- E que é que Vossemecê quer?

- Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois, voltarei ainda aqui uma sétima vez.

- E eu vou para o Céu?

- Sim, vais.

- E a Jacinta?

- Também.

- E o Francisco?

- Também; mas tem que rezar muitos Terços. Lucia lembrou-se então de perguntar por duas jovens suas amigas que haviam falecido pouco tempo antes:

- A Maria das Neves já está no Céu?

- Sim, está.

- E a Amélia?

- Estará no Purgatório até o fim do mundo.

Nossa Senhora fez então um convite explícito aos pastorinhos:

- Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?
- Sim, queremos.

- Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.

Nossa Senhora ainda acrescentou: "Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra". Depois, começou a Se elevar majestosamente pelos ares na direção do nascente, até que desapareceu.


 
A aparição convidou as criaturas a voltarem todos os meses no dia treze, durante seis meses no dia treze, durante seis meses consecutivos àquele local, popularmente conhecido pelo nome de Cova da Iria, situado a pouco mais de dois quilômetros da igreja paroquial de Fátima.

A princípio ninguém prestava crédito às afirmações das crianças, que eram apodadas de mentirosas por toda a gente, mesmo pelas pessoas de suas famílias. A 13 de junho (dia da 2ª aparição) umas 50 pessoas acompanharam os videntes, na esperança de presenciarem o que quer que fosse de extraordinário. Nos meses seguintes o concurso de curiosos e devotos aumentou consideravelmente, reunindo-se talvez 5.000 pessoas em julho, 18.000 em agosto e 30.000 em setembro, junto a azinheira sagrada.

No momento em que se verificava a aparição, inúmeros sinais misteriosos de que muitas pessoas fidedignas dão testemunho, se sucederam uns após outros na atmosfera e no firmamento.

A aparição recomendou insistentemente que todos fizessem penitência e rezassem o terço do Rosário. Comunicou às crianças um segredo, que não podiam revelar a ninguém, e prometeu-lhes o céu.