O escritor americano James A. Baldwin disse que "ser sensual é respeitar e exultar a força da vida, da vida por si só, e estar presente em tudo o que se faz, desde o esforço do amor até a feitura do pão".
E ele tinha razão, a sensualidade representa e enaltece a força da vida e todas suas dimensões.
Há poemas sensuais, músicas, sorrisos, flores, animais sensuais. Enquanto sensualidade é a qualidade de agradar aos sentidos, sedução poderia ser definida como a capacidade de atrair, encantar, fascinar o outro com o intuito de alcançar determinados objetivos.
Visto dessa forma, a sedução faz parte das relações de todos os tipos.
Não é só o garoto que deseja seduzir a menina por quem ele está encantado.
As pessoas em geral, todos nós, sem exceção, buscamos seduzir nossos interlocutores para que haja melhoria na convivência e na qualidade de vida.
Mas cuidado com a linha que separa o sensual do vulgar.
Essa linha existe, e é tênue.
Com frequência é ultrapassada e, quando acontece, a mistura desanda totalmente.
A vulgaridade é a tentativa de transformar a sensualidade no sujeito e não no predicativo.
Não creio, sinceramente, que haja muitas distorções de valor maiores do que essa. O vulgar ofende, agride, enfeia. O vulgar não é belo, é desprovido de sensualidade.
A sensualidade da mulher moderna está em sua postura, não nos pedaços expostos de seu corpo; está na convicção sobre seu direito à integridade, ao respeito, à oportunidade. Há o sensual, o sexual e o vulgar.
A vulgaridade é burra, a sexualidade é necessária, a sensualidade é divina.
Fonte: amigosdofreud.blogspot.com.br
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