Kemyo justificou o mimo aos colegas alegando que o delegado exerceria “relevante função social”. Dito isso, o emprego de “excelência” passou a ser obrigatório nos documentos oficiais de todas as repartições da PF no estado.
Kemyo, que também é “excelência”, só não contava com a contrariedade da Federação Nacional dos Policiais Federais, que desde a instituição da curiosa regra vinha articulando para derrubá-la.
A federação argumentava que o Manual de Redação da Presidência da República estabelecia que o pronome de tratamento destinado às autoridades em geral é “Vossa Senhoria”.
Durou pouco a regra instituída na Polícia Federal de Minas Gerais, que obrigava repartições do órgão a tratar delegados pelo apodo de “excelência”.
O superintendente da Polícia Federal em Minas Gerais, Fernando Duran, resolveu corrigir o corregedor que baixou a norma.
Por ordem do superintendente, o que vale agora é o que está escrito no Manual de Redação da Presidência da República.
Ou seja, delegado deixa de ser “vossa excelência” e volta a ser “vossa senhoria”.
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