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sexta-feira, 23 de maio de 2014

EU HOJE!

Em alguns momentos dos meus últimos dias eu parei para pensar em mim. Isso é raro, porque na maioria do tempo eu vivo pensando no trabalho, nos filhos, na casa...
Fiz uma retrospectiva do que foi a minha vida nos últimos anos.
Casei. Tive dois filhos maravilhosos. Cheguei às bodas de prata. Descasei...
Conheci pessoas. Encantei e desencantei-me com elas.
Alguns desses encantos e desencantos hoje me fazem muito bem. Outros muito mal. Por causa deles tornei-me uma pessoa melhor, mais confiante, mais seletiva e mais decidida.
Por conta de decisões tomadas, minha vida deu uma guinada.
Coração partido, psicológico abalado, escolhas mal feitas, sobrepeso no corpo e na alma.
Quando hoje me olho no espelho eu gosto do que vejo e nem sempre foi assim.
Fisicamente falando, sofri grandes transformações. (Percebo que tudo que me aconteceu foi decorrente do meu estado de espírito). 
Do meu ponto de vista, já fui muito bem, fiquei péssima, hoje estou me sentindo uma nova mulher.
60 kg... 105 kg... 72 kg... Oscilações no corpo e na alma.
Sempre gostei de atividades ligadas à natureza. Acampamentos, trekking, bicicleta, river trekking, montanhismo. Mais à terra do que ao mar. Tenho medo de água. Não sei nadar.
Piolho de academia! Saía dela e ainda ia subir e descer as arquibancadas do Castelão por longos minutos.
Isso me rendeu pernas e pulmões resistentes. O coração, nem tanto! Boooobo demaaaais!
Por causa desse meu jeito atípico (palavras de um não muito conhecido) não tenho muitos amigos da minha idade. Sou amiga dos amigos dos meus filhos. É o preço que se paga.
Quase sempre estive rodeada dessas pessoas jovens e isso me rendeu jovialidade e necessidade de estar perto deles. Não acho que isso seja normal. Mas sou uma pessoa atípica (adoro isso e sempre coloco a culpa nesse termo apropriadíssimo).
As rugas não me fazem mal, mas eu cuido para que elas não destoem das expectativas que encontraram abrigo no meu coração.
A pele sobrando nos braços faz parte do processo de emagrecimento rápido proporcionado pela cirurgia bariátrica que fiz no dia 31.08.2013.
Minha certidão de nascimento agora tem esse termo de averbação.
Um pequeno adendo referente ao meu renascimento.
Do que eu era e ficou para trás restaram lembranças e momentos de profunda reflexão.
Não quero errar de novo naquilo que eu descobri que me fazia mal.
Não me permito sofrer se eu puder sorrir.
Estou buscando, com todas as minhas forças, resgatar o que eu perdi: saúde, filhos, ar, vida.
E não é que eu estou conseguindo?
Ah! Estou.
Eu nem pensava que seria capaz. De tanto que me fizeram pensar que eu era um fracasso, quase que me tornei uma fracassada.
De tanto mentirem para mim achei que ficaria enganada para sempre.
E não é que conselhos de filha fazem milagres?
Não é que afago e carinho ressuscitam pessoas?
Sim. Ressuscitam.
Milagres acontecem.
Sou grata à minha filha pelos puxões de orelha e pela paciência.
Eu fui uma mãe rebelde. Muito rebelde.
Mas agora eu sou boazinha.
Mãe quase perfeita, se é que perfeição existe.
Uma nova Mulher. Sentindo-me linda, poderosa, capaz.
Quando hoje me olho no espelho eu gosto do que vejo e nem sempre foi assim.
Nem no físico nem no emocional. 
Descobri a liberdade.
Liberdade é a palavra chave. Liberdade para sentir, para pensar, para dizer, para respirar, para escolher, para decidir se vou ou se fico, se faço ou desfaço, se amarro ou desamarro, se me debato ou se abraço.
Liberdade de escolha. 
Escolher se vou para a montanha ou para o mar! (Mas você nem gosta de mar, dirão os mais críticos!! No entanto posso me permitir encarar umas ondas e ferrar os meus pés nas areias grossas de Marataízes ou curtir as belezas de Santa Helena).
Escolher se caminho ou se pedalo...
Escolher se vou para o norte ou para o sul...
Escolher se vou ao cinema ou se fico plantada no meu quarto.
Todos as escolhas me levam a um bom lugar, desde que eu esteja em paz.



sábado, 17 de maio de 2014

Ah! As mães!

Ah, as mães!

O que seríamos sem as lembranças que temos passadas com ela?

Temos momentos bons de carinho e aqueles de bronca, mas que quando crescemos até da bronca sentimos saudade.

Quem nunca ouviu: “Leva o guarda-chuva que vai chover!” (E você não leva e chove!), ou “Não aceite bebida de estranho!”.

Essas e outras frases foram reunidas e ilustradas pelo designer carioca Lucas Pamplona, com cartazes super divertidos e que só nos provam que ‘mãe é tudo igual, só muda de endereço’, veja: